Vascaínos de toda a parte, AGORA VAI!
por Coração Cruzmaltino

Para conquistar o título, só tenho um pouco de receio do jogo da próxima quarta, na Ilha do Retiro. O Leão pernambucano eliminou Inter e Palmeiras jogando em casa, com participação importante da fanática torcida. Ainda assim, como o segundo e decisivo jogo é no Caldeirão, duvido que o ILUSTRE campeão brasileiro de 1987 agüente o tranco e segure a gente. A partir daí, é só alegria... Afinal, na outra chave se enfrentam um time de segunda divisão e um de crianças mimadas.
Para completar minha alegria, há exatos 12 dias vi uma das cenas mais magníficas da história do futebol. A mulambada entrou em campo usando um salto-alto do tamanho da cara-de-pau do Joel Santana, que agora tá metido a treinador internacional (alguém avisa ao Natalino que ele é especialista em copo, não em Copa), e levou uma chinelada memorável. Agora, vejo o Vasco a apenas 4 jogos de ir pra libertadores, e o Fla a pelo menos 36 (isso se um raio cair duas vezes no mesmo lugar e o timeco deles conseguir ficar de novo entre os quatro primeiros do brasileirão). A casa – ou melhor, o barraco – caiu!
O gordinho Cabañas, mais fora de forma do que Ronaldo, Obina e Escalada juntos, anotou dois gols e mostrou aos flavecos (parafraseando nosso amigo Shun, ops, quer dizer... Eterno Tricolor) que futebol só se vence dentro dos gramados. Tiveram que cancelar o churrasco, e o Bruno e o Obina saíram de campo choramingando... Mas ué!? Os chorões não eram os outros?? É por essas e outras que o América é o segundo time do coração de todo carioca.
Para concluir, uma nota: quarta-feira tem parada gay nas redondezas do Maracanã, com direito a bambizada e pó-de-arroz. Dessa vez o agarra-agarra não vai ser só dentro da área na hora do escanteio: vestiário, arquibancada, banco de reservas... Pra quem gosta, todo lugar é lugar!
P.S. Para a disputa do Brasileiro, surgiu o nome de Pablo Contreras, zagueiro chileno com passagem pela seleção e que estava em portugal. Se vier, pode dar um jeito no queijo-suíço que é a nossa zaga. Quem sabe aí não pinta o segundo título no mesmo ano? Como já dizia o enredo da Mocidade em 92, “sonhar não custa nada”.
Grande abraço do Campeão da Copa do Brasil de 2008!
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