República da Bola - Para quem só pensa naquilo

Eu mandava embora...
por Eterno Tricolor

Hoje eu não vou escrever sobre o decepcionante empate do Fluminense com o Sport no sábado, muito menos sobre a providencial vitória sobre o Náutico na última quarta. Escreverei sim, sobre um específico jogador de uma espécie que, infelizmente, ao contrário do animal homônimo da foto ao lado, está longe de estar em extinção.

Reconheço a grande qualidade técnica de Dodô. Entretanto, ele é o típico jogador que se acha “o estrelinha” e por isso, acredita poder fazer o que quiser, quando quiser. Ele é um jogador problemático, desagregador e egoísta. Sua presença é nociva para qualquer grupo.

Se pelo menos, mesmo sendo assim, fizesse parte do grupo dos bad boys que entravam em campo e resolviam como Romário e Edmundo antigamente, até poderia aturá-lo. Mas não, Dodô faz parte do grupo que só joga quando quer, e raramente quer. Mesma espécie de Roger e Tardelli, outros que não dão certo em lugar nenhum.

Primeiro grande episódio negativo de Dodô com a camisa tricolor foi na Libertadores. Irritado com o banco de reservas, Dodô conseguiu tumultuar um ambiente extremamente unido e focado no campeonato. Não comemorava os próprios gols, muito menos os dos companheiros. Estava pensando apenas em si e visivelmente “cagando e andando” para os objetivos do clube. Boatos dizem que alguns jogadores do Flu tentaram agredi-lo no vestiário do jogo contra a LDU em Quito. Será que não dava para entender que mesmo sendo banco, ele era importante para o time e poderia fazer seu nome entrando bem e sendo decisivo para a desejável conquista?

Após a fatídica perda do título, Dodô voltou a ser titular no Brasileirão e com isso voltou a esbanjar sorrisos. Rodadas de más atuações depois e recomeçou o corpo mole. Dodô, que antes fazia questão absoluta de estar em campo, então pediu para não jogar “para apurar a forma física”. Na verdade, um claro boicote a Renato Gaúcho que caiu logo em seguida.

Na última rodada deu novo “showzinho”. Ficou chateadinho ao ser substituído por Cuca e já estava indo embora do Maracanã em um táxi no meio do jogo quando foi lembrado por membros do clube que poderia ser sorteado para o exame antidoping – o que realmente ocorreu.

E por falar em antidoping... Bem que ele podia ser julgado e condenado logo... É de jogadores assim que o Fluminense – e o futebol – definitivamente não precisa... Seu “vasto” currículo de conquistas (campeão estadual pelo Paraná em 96, São Paulo em 98 e Botafogo em 2006) mostra que, mesmo tendo um ótimo potencial técnico, com essas atitudes Dodô não é, nunca foi e nem nunca será um grande jogador.

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Passou em Branco. Tá certo que o Branco não conseguiu contratar ninguém de peso. Mas olhem as contratações do Flamengo (Josiel, Everton, Fernando Fernandão, Vandinho e Eltinho) e do Vasco (Fernando, Serginho e André)... Só a aquisição de Marcelinho pelo rubro-negro foi boa. Pra trazer "reforços dessa magnitude" é melhor o Flu ficar com o que já tem!

Dunguice! Já estou farto de ver o Dunga como técnico da seleção brasileira. Minha antipatia com ele poderia ser por questões táticas, pois não concordo com o excesso de volantes que Dunga escala. Mas vai além, Dunga não têm bagagem pra comandar a amarelinha. Mesmo assim, ele poderia ao menos ser coerente em suas atitudes né... Marcelo jogou uma ótima olimpíada e deu lugar a Kléber e Juan na nova convocação. Thiago Silva - que merece estar na seleção há tempo - quase nunca era lembrado e de repente vira um dos três acima de 23 anos convocados para os jogos olímpicos... Faz discurso de renovação e já andou convocando trintões como Gilberto e Mineiro... Tanta dunguice me irrita, se nosso incoerente treinador continuar até a Copa, cantaremos sua música preferida cedo, cedo: "Eu vou! Eu vou! Pra casa agora eu vou!"